Conceito de PHP


O PHP (PHP Hypertext Preprocessor) é uma linguagem para criação de scripts executados no servidor, foi projetada especificamente para web. Pode ser embutido em um código HTML, quando este código executar em um cliente, é solicitado algo ao servidor web, o PHP irá executar e retornar as informações para o navegador. Por ser interpretado no servidor, o usuário só conseguirá ler as tags em HTML e não o código em PHP. Essa solução apresenta ser veloz e multiplataforma. A sua capacidade é muitas vezes colocada a prova em sites e portais com milhões de acessos. Por ser de código-fonte aberto, pode ser usado, modificado e redistribuído com novos módulos sem nenhuma restrição (MELO; NASCIMENTO, 2007).
As variáveis são verificadas dinamicamente pela linguagem, ou seja, é possível armazenar diversos tipos de dados durante a existência da variável, sem a necessidade de declarar seu tipo na criação. Quando o PHP for interpretado, é identificado o conteúdo, verificando em tempo de execução


História



 Foi criada em 1994 por Rasmus Lerdof, como um pacote CGI para sua página pessoal, que até aquele momento era utilizado um conjunto de scripts Perl. O autor Muto (2006), afirma que a primeira versão do PHP, ainda com nome de PHP/FI, já possuía um interpretador conhecido como FI (Form Interpreter) e várias características encontradas até nas versões dos dias atuais, como interpretação automática de variáveis vindas de formulário, sintaxe embutida no HTML e suporte ao banco de dados MySQL.
Após a construção e a disponibilização das primeiras versões da linguagem, o PHP recebeu apoio da comunidade livre, de acordo com Melo e Nascimento (2007 p. 21): Assim como ocorreu com o sistema operacional Linux, diversos entusiastas do software livre tomaram conhecimento do pacote PHP/FI, os quais passaram a contribuir e acrescentar suas idéias ao mesmo”. A acessibilidade ao código-fonte, concedido pelo autor ajudou para popularização global do PHP.

Entre os anos de 1996 e 1997 a linguagem já era utilizada em cerca de quinze mil sites espalhados em vários servidores (MORAZ, 2005).
De acordo com o PHP Group (2010), a versão três desenvolvida por Andi Gutmans e Zeev Suraski, já existia a possibilidade de criar códigos orientados a objetos e herança, adaptação da linguagem para novos protocolos da internet e suporte para a maioria dos bancos de dados. O PHP três foi à primeira versão a possibilitar a utilização de extensões, que por sua vez atraiu diversos programadores para o desenvolvimento de módulos. Renomeada para PHP: Hypertext Preprocessor, conforme a atribuição de nomes recursiva do GNU (GNU = GNU’s Not Unix), foi lançada em 1998, e no final do mesmo ano já contava com instalação em 10% dos servidores web.
 Na sua quarta versão foi aprimorado para cobrir diversas necessidades e solucionar alguns inconvenientes que apresentavam em sua versão anterior. A característica mais significativa para a versão quatro é sua rapidez que foi concebido através da mudança de seu motor, no PHP quatro o código é compilado e depois executado, enquanto que antes era compilado e executado ao mesmo tempo. Com uma independência maior do servidor web, a linguagem se tornou mais portável e dinamicamente mais interpretada por outros sistemas operacionais diversos. A versão cinco lançada em 2004 contava com diversas funcionalidades novas, como um melhor gerenciamento da memória e a utilização de ponteiros no código, eliminando a necessidade de copia de objetos que era necessária na versão número quatro. Introduzindo o conceito de handlers, ou seja, apontadores, foi possível a implementação de somente um objeto, e a necessidade de copiar somente o ponteiro, sendo assim quando o objeto sofrer alguma mudança, está se aplicará em todo lugar onde contenha a instância do ponteiro. O novo suporte ao banco de dados MySQL foi melhorado. Souza (2007) descreve que com a versão cinco do PHP houve a inclusão da interpretação de comandos SQL (Structured Query Language) via extensão MySQLi que permitiu ao PHP, a compatibilidade com novas funcionalidades disponibilizadas pela versão 4.1 do banco de dados.

 


Características



A linguagem PHP tem como escopo principal, o desenvolvimento web, ainda que exista projeto para a utilização em programação fixa, ou seja, desktop. Sua sintaxe e funções muito parecidas com C e C++ permitem que programadores consigam adaptarem-se com essa linguagem mais rapidamente, graças a sua simplicidade. Seu objetivo é a criação de sistemas que possibilitam a geração de conteúdo dinâmico para paginas da internet, onde o usuário possa interagir de uma forma onde suas ações façam surgir efeitos na aplicação, ou seja, a inserção de informações possa trazer um feedback para o cliente.
A identificação feita pelo servidor para detectar o inicio do código PHP que está embutido no HTML é procurando pelo conjunto de caracteres “<?php” e “?>”, qualquer comando que estiver entre essas tags será interpretada pelo servidor e seu código não será enviado para o cliente. Os arquivos que contenham instruções PHP,  devem possuir em sua extensão a sigla “.php” (WELLING; THOMSON, 2003).

De acordo Ferreira (2010), o PHP é totalmente modularizado, a sua alteração é possível com a instalação de novos módulos, tendo a finalidade de aumentar as suas funções. Possui extensões para acesso a banco de dados MySQL, PostgreSQL e Oracle. Extensão para criação de PDF (Portable Document Format), entre muitas outras, que contribuem na construção de um sistema com esta linguagem. A manipulação de arquivos com a linguagem possibilita a criação de sistemas dinâmicos de discos virtuais on-line para que os usuários possam alterar, excluir, realizar upload ou download de qualquer arquivo através da aplicação. Possui suporte nativo para diversos protocolos, podendo expandir ainda mais a quantidade utilizando bibliotecas de terceiros.

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